quinta-feira, 7 de março de 2013

Sometimes we take chances, sometimes we take pills.

Tenho Buscado a solução de meus problemas nos remédios, ele tem sido meu companheiro nas horas difíceis, me colocando pra dormir com um consolo do seu modo, acho que dormir pode ser a solução mas é só uma fuga para ganhar tempo até saber o que fazer. 

Eles dizem que desistentes nunca ganham, mas andamos na prancha de um navio afundando. Tem uma frase em meu caderno que diz "o melhor de nós conseguirá encontrar a felicidade na tristeza." 


Segurando um vidrinho de Rivotril e ouvindo musicas que narram minha situação de tal modo com se quem as escreveu estivesse ao redor apenas a espionar, para depois a um milhão de milhas de distância os fones de ouvido pudessem me entregar estas palavras, faço desse vidrinho minha mamadeira, a que me fara dormir após o colo da mãe que foras substituído pela musica, é isso que acontece quando crescemos, ficamos sozinhos e desamparados em nossos pensamentos sendo obrigados a tomar nossas próprias decisões pois são nossas as escolhas e não temos ninguém para poder culpar por isso. Ninguém percebe os nossos problemas mas mesmo assim criticam o modo como estas a levar a vida. E eu continuo a seguir a musica apenas com o mover dos lábios sem exalar nenhum som, é como minha vida tem sido.

Não é uma vida sem solução, assim creio eu, só preciso achar um motivo para me acordar, além de minhas obrigações. Não estou a espera do príncipe encantado que com um beijo me trará de volta a vida, nunca fui a favor dos contos de fada. 


Não sinto mais nada além da tristeza, essa eu não sou capaz de me livrar por si só mas posso aprender a conviver ou achar a felicidade nela, talvez seja isso que eu esteja a procura. O remédio inibe meus sentidos e sentimentos, mas ao mesmo tempo ele pode me matar se eu não souber dosa-lo, és a provas de que tudo que te faz bem em demasiado pode lhe matar.



Mas o que estavas me matando por dentro eu não havia de provar mais de 3 vezes, mesmo assim sentia a necessidade dele, precisava de mais, eras meu remédio de traja preta, me viciei nele logo na primeira dose, eras o melhor anti-depressivo que já havias de provar. Um receitado apenas por um médico o qual não me atende mais, agora ele atende a outra, nenhum outro poderás me receita-lo novamente e não posso tê-lo sem receita, é uma pena, ele me fazias tão bem que, mal precisavas de meus remédios de verdade.

Nele eu havia encontrado a felicidade na tristeza, até não tê-lo mais. Ele é como qualquer outro anti-depressivo forte, não se pode tira-lo de uma vez, são diversos os efeitos colaterais, esse tipo de remédio tem de ser tirado aos poucos, diminuindo-se as doses, até você se acostumar a viver sem ele, até que ele não seja mais essencial em sua vida, ou até que sejas capaz de troca-lo por outro. Agora o que me restou foram os efeitos adversos pela retirada repentina do medicamento, e o pior de seus efeitos causados por isso é a tristeza, em sua forma mais pura.


  

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